everything in the paper - Part I

história fictícia. 

olá, amor. não te esqueci, mas sabes? a revolta abalou. permanentemente, desta vez. posso afirmar que já sou imune aos teus consecutivos ataques. nada do que tentes fazer me vai afectar mais. já não sinto saudades tuas. já não me sinto revoltada. já não sinto repulsa quando penso em ti. já não te lembro permanentemente. já não te amo daquela cega maneira. não te sou indiferente, como é óbvio. como poderia ser? como poderia ser-te indiferente depois de tudo, depois de te ter amado com cada força que tenho, depois de ter aguentado os teus golpes sucessivamente? será impossível resistir-te? possivelmente sim, mas não sei se tenho forças para o fazer. como posso ter? sempre foste o que mais desejei, e apesar de já não te desejar de igual forma, continuo a desejar reviver tudo, porque foi bom demais para não o voltar a fazer. aliás, acho que voltaria a fazê-lo sem que tivesse tempo para pensar duas vezes. sei que não cessarei de te amar, mas também sei que jamais voltarei a amar-te como te amei. não foi o fim, pois não? 
p.s: 'don't forget me, I beg'

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